Autor: Pedro Fagundes de Borba
Como uma antiga formação militar romana, as falanges foram ganhando outros significados. A maioria de eles militar, mas também alguns espirituais. Esta questão espiritual não deixa de ter algumas simbologias militares no campo de se pensar uma organização e uma força. Embora nem sempre para combate. Pois, espiritualmente, os grupos e seres podem se colocar como força de ação direta para se agir em determinado contexto, promovendo melhorias. Baseados em seus caminhos, intenções e naquilo que é efetivamente feito.
São mais comuns no espiritismo as falanges, também existindo na umbanda. As quais possuem a Falange de Xangô, Falange de Oxum, Falange de Oxalá e de diversos outros orixás. Embora hoje em dia a umbanda difunda muito mais a ideia de linhas do que de falanges, ainda se tem certa adesão com tais formações. No espiritismo tais concepções ainda possuem maior força, por estarem diretamente ligadas com os espíritos, com suas ligações e organizações entre si. São uma de suas uniões, disposições para fazerem ações e melhoraram a quem vem.
Então a reunião e união de uma falange estão postas as mais urgentes aspirações para as ações do momento em que são colocadas. Correspondem a uma ação dentro daquele momento e contexto. Que, quando feitas, constituem diretamente o que se deve fazer para melhorar, afim de que tal ação se concretize. A ação das falanges, quando bem feita e necessária, consegue produzir novos momentos e trazer disposições importantes. Força de falanges carrega consigo mensagens e disposições profundas, sendo melhorias diretas nestes momentos.