Autor: Augusto Branco
O que passa nesta vida precisa ser registrado
O sujeito da história nunca é apagado,
Ele sempre se doa em nome da liberdade!
E com auxílio da enxada desbrava o nosso sertão
Sempre em humilde espaço constrói a nossa nação.
Um belo dia o Camponês disse a sua amada com toda convicção
Que ele mudaria sua vida com muita educação
E deixaria a enxada perdida lá no sertão
Para recomeçar a vida bem longe da exploração.
A humilde enxada, triste: Respondeu em brado tom
Não duvido de você e da sua dedicação,
Pois, a tempo vivo decorando a nossa linda lição,
E ela sempre nos ensina,
Que só seremos salvos via a revolução,
A revolução a ser feita na educação
Desta nossa vasta nação.
Porém, o que te peço agora não é enganação!
Por favor: Não me deixe aqui neste lindo sertão,
Meu amor ainda é grande,
Pra juntos desbravarmos muitos chãos.
Sei que aonde vai,
Já existe pouco espaço,
E ele é muito ocupado por quem deixou o sertão
Mas, lá na cidade contribuirei com a nossa salvação,
E juro que serei sempre útil e fiel,
Amando-te e respeitando-te eternamente...,
E neste caso não existe a necessidade da nossa separação.