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Augusto Branco

Autor: Augusto Branco

O Camponês e a Enxada

27/9/2013 - Várzea Paulista - SP

O que passa nesta vida precisa ser registrado

O sujeito da história nunca é apagado,

Ele sempre se doa em nome da liberdade!

E com auxílio da enxada desbrava o nosso sertão

Sempre em humilde espaço constrói a nossa nação.

 

Um belo dia o Camponês disse a sua amada com toda convicção

Que ele mudaria sua vida com muita educação

E deixaria a enxada perdida lá no sertão

Para recomeçar a vida bem longe da exploração.

 

A humilde enxada, triste: Respondeu em brado tom

Não duvido de você e da sua dedicação,

Pois, a tempo vivo decorando a nossa linda lição,

E ela sempre nos ensina,

Que só seremos salvos via a revolução,

A revolução a ser feita na educação

Desta nossa vasta nação.


Porém, o que te peço agora não é enganação!

Por favor: Não me deixe aqui neste lindo sertão,

Meu amor ainda é grande,

Pra juntos desbravarmos muitos chãos.


Sei que aonde vai,

Já existe pouco espaço,

E ele é muito ocupado por quem deixou o sertão

Mas, lá na cidade contribuirei com a nossa salvação,

E juro que serei sempre útil e fiel,

Amando-te e respeitando-te eternamente...,

E neste caso não existe a necessidade da nossa separação.




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