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Augusto Branco

Autor: Augusto Branco

A Revolução no Inferno

27/4/2013 - Várzea Paulista - SP

Nas profundezas do inferno ocorre uma verdadeira revoluçãoHá muitos anos não se visualiza tanta mudança. 

Acontece que o governo central não consegue conter a inflação como deveria. No ano passado ela ultrapassou a casa dos 5%, sendo que a meta estabelecida era abaixo desse percentual. 

Os alimentos tiveram um aumento maior que 10% em seus preços, e contribuíram para alavancar o crescimento da inflação.

A corrupção pública do poder central, somada à cultura de: Subornar guardas, não emitir nota fiscal, dar e receber troco errado, furar fila, bater o ponto no lugar dos colegas de trabalho, não pagar direitos trabalhistas aos empregados... Contribui para deseducar a todos.

A corrupção social aumentando e se somando as demais mazelas da sociedade, gera a cada dia que passa um maior número de pessoas que abandonam as escolas, e debandam para as escolas no mundo do crime. 

O pior é que dentre os debandados estão os menores infratores, que as famílias e nem o governo sabem certo o que fazer.

Muitos grupos sociais acreditam que prender todos vai resolver o problema, outros grupos aceleram a pena de morte os executando nas ruas... Mas, o fato é que ninguém sabe qual solução seria melhor.

Os problemas tendem avançar para o caos, já que o governo central se encontra limitado com as saídas propostas pelas leis, que transformam valores educacionais em meras cartas de intenções.

No passado as famílias tinham muitos filhos, e todas se preocupavam em preparar eles para a vida, contribuindo assim para que a escola e sociedade os educassem.

Valores éticos e morais, os educandos começavam aprendendo em casa, a educação para o exercício do trabalho começava cedo, tanto em casa quanto nas escolas.

... O certo é que o inferno foi sinônimo de paraíso, que hoje tende a ser tomado pelos capetas maus do mundo do crime.

A violência é assustadora. Capetas maus não estão traficando somente drogas como; maconha, heroína... Eles invadem as escolas e aliciam menores para usá-los como seus sucessores... Traficam e escravizam seres sociais do bem... Estão transformando a vida em morte, que já é bem maior que em situações de guerras.

O governo central diz que a educação deve ser a saída para o caos, nesse ponto a sociedade concorda. Porém como reeducar

Uma saída talvez pode ser a prisão de todos os capetas maus, e assim colocar eles para estudar e trabalhar. Não deixar ninguém ocioso nas cadeias (incluindo também os menores infratores). Pois se as famílias não conseguem fazer eles estudarem e trabalharem no convívio social, isolar e maltratar nas cadeias públicas eles jamais se reeducarão.

Afinal! Quem é do bem não pode continuar a ser refém dos capetas maus, e viver educadamente trabalhando para sustentar as incompetências de gestão da sociedade, que consequentemente acaba sustentando os capetas maus no mundo do crime.

- Luis Ribeiro -

 

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