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Augusto Branco

Autor: Augusto Branco

Vivenda do Amor e a Morte do Chico

27/3/2013 - Várzea Paulista - SP

Olhar ela ninguém conseguia entender,

Como o tempo havia passado

E poupado seu formato irreverente,

Capaz de esconder

Histórias de tenacidade do amor,

 

Em chão batido escondia seu interior,

Coberto com manto preto originário

Da constância com uso habitual do fogo,

Para propiciar o aconchego

Do amor entre humanos, ali em ritual,

 

Seu sorriso

Era avassalador, hospitaleiro, acolhedor!

E sem reclamar,

Cedia seu coração como abrigo

Para pessoa simples do lugar,

 

Não ligava com seu espaço pequeno

Em plena luz do dia ou da noite como breu,

Reproduzia em seu sorriso o anélito do vento,

Onde todos podiam exalar o aroma do amor,

 

Vivenda que um dia o camponês Chico

E a bela Malvina se lambuzaram de amor,

Seus sussurros eram tantos

Que encobriram o tempo da vida do Chico,

Que morreu após consumar o amor.

 

- Luis Ribeiro -

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